quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Série - Presentes de fim de ano. Presente 1 - Assuma-se


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Caminhava meu irmão mais velho por ruas em terras do Oriente Médio
, até que certa vez encontrou-se com um homem chamado Levi - vulgo Mateus - e convidou-lhe para seguir consigo em seu caminho. O homem que estava absorto em seus pensamentos de um salto se colocou em pé e passou a caminhar ao seu lado. Como as horas se passavam e a estadia se fazia necessária. Levi convidou toda aquela trupe que seguia meu irmão para comer em sua casa. E foi ali que o barraco desabou...

Muitos homens de índole religiosa seguiam com Jesus, "para que" nunca ninguém soube, além de seus discípulos e uma série de outras pessoas estranhas que viviam pedindo milagres. Obviamente que tantas pessoas diferentes mais cedo ou mais tarde se estranhassem, pois foi o que aconteceu, os mais afortunados não queriam compartilhar à mesa com os esquisitões "plebeus". E uma disputa pela presença do meu irmão se emplacou:

- Como você se assenta para comer com pecadores e publicanos? (N. do A. - "publicanos" seriam aqueles que desviam dinheiro para dar panetones por aí!)

Meu irmão, muito sábio como sempre, em sua eterna paciência resolveu dar uma devida resposta. E começou a dizer que aqueles que precisam de sua presença são justamente as pessoas que não tem apoio social, precisam de socorro e milagres.

É lógico que aqueles homens não entediam como podia o Messias, o Ungido e Rei, se misturar com tal horrenda corja. Nem que meu irmão desenhasse eles entenderiam o plano de Deus.

Então com rápida espiada na roupa de Levi - que julgo eu, ser o homem mais perto dele e que por alguma demência que a bíblia não conta, no caminho rasgou sua roupa de linho fino - e ao pegar o odre de vinho que Pedro, afoito, lhe passava. Passou a descrever o maior presente, de três, que recebi...

Disse mais ou menos nesses termos:

- Não adianta em uma roupa tão cara e fina, pegar um pedaço de pano velho, encardido e costurar para que o buraco se feche. Assim como não há meios de pegar um saco de couro, odre, e colocar um vinho novo. Pois, o couro se dilata por causa da fermentação do vinho e quando o vinho então se fermenta o couro alcança sua dilatação máxima e assim permanece.

Se colocarmos um vinho novo nesse odre, ocuparemos o espaço físico com um vinho que ainda há de se expandir, sendo assim, fato é que derramará, pois o couro já na sua capacidade máxima não dilatará mais. Pois de fato falamos, então fato é que: em saco de couro novo que se ponha vinho novo; e em saco de couro velho se ponha vinho velho. Todavia não são vocês que ao provar tal vinho velho, por ser envelhecido lhes parece melhor?! E tento provado não dizem que o vinho velho é melhor e não há necessidade de se ter o novo?! Sim, vocês isso fazem.


Poxa, se aqueles homens não fossem tão tapados certamente teriam sido renovados por tal palavra.

Como tapado-mor também precisei de uma ajuda. Graças ao Espírito Santo compreendi essa mensagem criptografada, e compartilho com vocês em breves pensamentos o que me foi ensinado...

...O vinho nos representa muitas vezes a unção que tanto queremos de Deus. Essa unção é magnífica e tem um tempo certo de ser experimentada e repassada. Na nossa ansia de seres pós-modernos sempre achamos que o novo é o melhor. Então, passamos a gritar ousadamente em direção aos céus para que possamos receber o vinho novo. A unção nova. Sem ter ao menos o entendimento do que isso significa.

Sim, há uma unção nova a ser dada aos filhos de Deus. Essa unção será fermentada dentro de odres novos. A pergunta é? Que tipo de odre você é? Se você for um odre novo prepare-se, a fermentação da unção dentro de você será torturante. Isso vai requerer que seu espírito se dilate dentro de você inúmeras vezes, para conter essa unção. E certamente, não pode romper. É algo extremamente dolorido e angustiante. Sua vida será formada segundo a dilatação da unção. Então pense duas vezes se quer realmente carregar uma unção nova para sua vida.

Agora antes que equivocadamente você responda que quer, duas considerações:

1- A unção nova não é aceita, não é bebida hoje. Certamente quando você abrir a boca para falar do que Deus te tem compartilhado, as pessoas vão te recriminar. Você será considerado: liberal, rebelde, questionador, louco, "viajante", underground, teológo etc. Enfim, você receberá duros apelidos, seus olhos verão que é a unção para a geração pós-moderna, porém ninguém te acompanhará no processo. Digo-lhe porque! O Mestre disse: "tendo provado o vinho velho, dizem: o vinho velho é melhor e não precisamos do novo." Na mente das pessoas de hoje não precisamos de um novo modelo, de uma nova revelação etc. Porque a unção atual que está sobre a Igreja é o suficiente. "Não precisamos de modelos novos, estes ainda funcionam" mais ou menos isso odres novos escutam. Suas idéias são ditas como futuristas demais. E a velha tradição é perpetuada.

Isso acontece com odres novos. Agora preste atenção: A unção que fermenta dentro de você não é para as pessoas de agora e sim para os próximos cristãos, quando os próximos chegarem beberão do vinho que há dentro de você, porque este já estará envelhecido e fermentado, pronto para ser consumido. Então não julgue os odres velhos que tão zelosamente protegem o vinho atual, a unção atual fortalecerá os cristãos atuais e lógicamente VOCÊ... é sim, você. Afinal, você também precisa de forças, então não seja orgulhoso honre o vinho atual, e se fortaleça da unção atual.

2 - Nunca vi um odre se formatando em outro. Descubra o tipo de odre que você é. Se for odre velho, lembre-se sua missão é mais urgente, requer atenção imediata, não se atrase, vá para o trabalho, guarde e proteja a unção existente, certifique-se de que não acabe essa unção até que a outra esteja fermentada. Se for odre novo, não julgue os outros, pois estes trabalham de forma incansável para que nós tenhamos suprimentos até que a unção em nós se fermente. Agora, seja firme. Não veja os julgamentos. E não desista, custe o que custar você tem que suportar. As próximas gerações beberão do vinho que fermenta em ti. Se você romper, pessoas ficaram sem vinho no futuro. Pense nisso. Seja quem Deus quer que você seja.

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Meu irmão em metáforas e histórias nos deixou segredos criptografados que a cada vez se revelam diferentemente. Se quiser descriptografar pessoalmente está em Lucas 5. 27-39.

Bom, vou dormir. Há, um beijo especial para meu irmão primogênito, Jesus te amo!

A vocês: não durmam no sofá! Ainda falta o presente 2. Boa noite.


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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Notícias

Irmãos cristãos são envenenados por patrão muçulmano

Compass Direct

PAQUISTÃO (13º) - Patrões muçulmanos de três faxineiros cristãos teriam os envenenado em um salão de festas no dia 15 de dezembro, matando dois deles. No momento dessa notícia, o terceiro estava lutando contra a morte sob cuidados especiais.

O pai dos três trabalhadores, Yousaf Masih, disse que o proprietário do salão de festas, juntamente com o administrador, envenenaram seus filhos porque eram cristãos que ousaram pedir pelo pagamento que lhes era devido.

Imran Masih, 29, e Irfan Masih, 25, morreram no Salão de Festas Ferozewala Pul após terem sido forçados a beber algo fortemente envenenado, disse Yousaf Masih. O terceiro trabalhador, Aakash Masih, de 23 anos, estava em condições críticas na UTI do Hospital Civil de Gujranwala, na província de Punjab.

“Na posição em que estavam, parece que foram forçados a consumir algum tipo de bebida envenenada, ou alguma droga, e foram deixados lá para morrer”, disse Yousaf Masih. “A administração do salão de festas não telefonou nem os levou para um hospital. Em vez disso, eles nos telefonaram após a morte de dois de nossos entes queridos.”

A delegacia de polícia Colônia dos Povos registrou um assassinato e um caso de fraude contra Imtiyas Warriach, proprietário do salão de festas Ferozewala Pul, e contra o administrador do salão, Abid Virk. Até o momento dessa notícia, os dois permanecem em liberdade.

O chefe da delegacia de polícia não estava disponível para comentar o assunto, mas um oficial disse à agência de notícias Compass Direct News que os dois suspeitos seriam presos em breve.

A família soube das mortes quando um outro filho de Yousaf Masih, Javed Masih, de 21 anos, recebeu um telefonema em casa do proprietário do salão, Imtiyas Warriach, dizendo que seu irmão mais velho, Imran Masih, estava morto no chão do salão de festas.

Por não terem recebido pagamento, os três irmãos tinham deixado o salão para trabalhar em outro local antes de terem regressado no fim de semana que antecedeu o envenenamento. Javed Masih disse que falara ao telefone com Imtiyas na sexta-feria, dia 11/12, quando o proprietário ligara pedindo que seus três irmãos voltassem ao trabalho.

“O proprietário e o administrador do salão de festas me ligaram na manhã do dia 11 de dezembro e imploraram para que meus três irmãos se reunissem e começassem a trabalhar”, disse Javed Masih. “Eles prometeram pagar seus salários atrasados, bem como um bônus de natal e as horas extras. Meus irmãos concordaram e foram trabalhar na manhã seguinte.”

Quando Yousaf e Javed Masih foram chamados ao salão de festas, no dia 15 de dezembro, encontraram Imran Masih e Irfan Masih mortos. Aakash Masih estava vivo, mas ainda deitado no chão, disseram eles.

Yousaf Masih disse que, há muito tempo, seus filhos tinham-lhe dito que o proprietário Imtiyas Warriach e o administrador Abid Virk se recusavam a pagar suas diárias e que os administradores e membros da equipe do salão falavam-lhes de forma depreciativa por serem cristãos.

“Sobre a exigência de suas diárias, o proprietário e o administrador tinham-lhes ameaçado que continuariam a trabalhar sem pagamento ou enfrentariam consequências terríveis”, disse Yousaf Masih. “Após meus filhos terem voltado a trabalhar como faxineiros, tanto o proprietário como o administrador começaram a ridicularizá-los por terem deixado o emprego anteriormente. Os dois muçulmanos zombaram de meus filhos por serem cristãos e os chamou de nomes pejorativos tais como "Chootra"”.

Yousaf Masih, de 47 anos, disse ao Compass no escritório de uma organização de direitos humanos que seus filhos haviam trabalhado no mesmo salão de festas desde o dia de sua abertura em 2005. Soluçando, ele disse que o proprietário e o administrador nunca lhes pagaram o salário completo durante esse tempo. Então, eles começaram a procurar por outro trabalho algumas semanas antes do festival islâmico de sacrifício, chamado Eid-ul-Azha.

Os muçulmanos evitam casamentos durante o mês islâmico de Muharram. Então, na pequena janela de tempo entre esse mês e o fim do festival de Eid-ul-Azha, os salões de festas de casamento prosperam e precisam de toda a ajuda possível, disse ele.

Javed Masih disse que os corpos de Imran Masih e Irfan Masih foram levados para o necrotério do Hospital Civil de Gujranwala para autópsia.


Mais informações www.underground.org.br

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Série - Presentes de fim de ano. Presente 3 - Não se mova!



Ansiedade. Meu maior pecado. Este se torna a porta para todos os outros. Me deixa instável.
Desestabiliza. Recebi três presentes no final do ano. Esse é o terceiro deles. Gostaria de conversar sobre ele e desembrulhar o pacote com você. Sinta-se em casa...


Você conhece a história, basta descrevê-la que você lembrará.

Um homem baixinho, uma multidão se empurrando, um homem importante e seus díscipulos sendo a causa disso tudo, uma árvore no meio do caminho.

Caso não tenha se lembrado certamente o nome Zaqueu te será uma ajuda à memória e no caso de ser novidade consulte o evangelho segundo S. Lucas capítulo 19 nos versos de 1 ao 5.

Enfim, sintonizados na mesma história uma curiosidade...

O baixinho nunca conseguiria alcançar Jesus, ou vê-lo de longe, mover-se atrás de Jesus seria perigoso para alguém da sua estatura, por conta da multidão. Qual era o segredo então?

O segredo era não se mover. Zaqueu corria em busca de Jesus, porém, desapercebido passaria por conta de vários fatores. A solução mais obvia era aumentar a percepção da visão subindo na árvore e ficando parado esperando ele passar por ali.

Esse segredo foi desapercebidamente obedecido por outros, André e Pedro, João e Tiago, Mateus etc. Todos estavam parados. Jesus se moveu até eles. O cego Bartimeu, não se moveu até Jesus o chamar. Pedro só saiu caminhando nas águas depois de ter sido chamado, os 12 apóstolos foram convidados por Jesus para esse cargo ocuparem, não me lembro de referências sobre concursos para essas ocupações.

Onde quero chegar? Em lugar nenhum. Ficar necessáriamente parado. Nos mover traz uma visão limitada, nossa concentração é unilateral, isso implica em visão menos abrangente de Cristo. Sempre queremos nos mover em direção a Ele, procurá-lo, ir para o centro da Sua Vontade, etc. Movimento.

Lembra o que Jesus falou para Natanel? "... eu te vi, quando você estava embaixo da figueira..."

Jesus está te vendo, assim como sabia que Zaqueu estava ali. Basta-nos estarmos no lugar certo, qual lugar? No lugar onde Jesus se moverá! O convite virá dele. O ínicio do ministério virá dele. O "start" para começar a ver milagres virá dele. O chamado para segui-lo virá dele. O convite para a intimidade virá dele. Basta fitar os olhos nele. Ver seus movimentos. E esperar ele passar embaixo da figueira.







Não se apresse. Ainda falta compartilhar-lhe 2 presentes, Café?!