terça-feira, 29 de março de 2011

Série Quem é Você? #5

 Jesus era um homem muito diversificado. Todos que comentam sobre ele revelam uma faceta nova e uma observação diferente da sua personalidade. Não por motivo que era uma pessoa de diversas personalidades, ao contrário era um indivíduo de diversos talentos. Por isso, cada característica de sua vida impressionava mais tal pessoa do que outra, assim sendo, um gigantesco mosaico falando dele foi construído.

Dentre as diversas características, hoje, começaremos a (na métrica permitida a um post) destrinchar uma em especial. Sua arte de fazer alegorias e contar histórias.


O CONTADOR DE HISTÓRIAS

Jesus sempre que começa a ensinar, demonstrar alguma verdade, ilustrar um acontecimento etc, tomava as histórias como melhor ferramenta para fazê-lo. Todavia, não gostava das histórias por serem mais fácil das pessoas entenderem, até porque algumas delas se metaforizavam de tal forma que até aqueles que durante três anos estavam acostumados a ouvir seus discursos não as entendiam. Porém, isso é assunto para uma outra oportunidade…

Suas histórias são contadas pelos livros e, como o livro de S. Mateus é o primeiro do Novo Testamento começaremos a examinar as histórias dele. A primeira a ser encontrada está no capítulo sete nos versos vinte e quatro até o vinte e sete. Acompanhe o texto tal como lá está (Versão Católica):

    Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.

    Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.

    Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.

    Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína.

    Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina.

    Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas.

Uma personagem, uma casa. Outra Personagem, outra casa. A mesma situação climática.

No contexto Jesus havia falado durante um longo período para aquela multidão. E eram uma platéia muito diversificada, havia jovens e idosos, crianças e mulheres, ricos e pobres, cultos e não-estudados, trabalhadores e soldados. Em especial essa multidão foi a que ouvia o famoso (como alguns gostam de rotular) “Sermão da Montanha”. O Mestre conhecia seus ouvintes, sabia que havia ensinado coisas muito sérias e que não deveriam ser esquecidas.

A história que ele utiliza nessa ocasião é ressaltando com clareza uma ação que todos, indepente de quem fosse, entenderia. Todos já haviam visto construções, casas prontas. Todos já haviam experimentado grandes chuvas e período intenso de calor. Imagino o Mestre construindo em sua mente a alegoria perfeita.

Aquele que ouve e prática é semelhante a um homem que decentemente constrói sua casa. Aquele que simplesmente ouve da boca para fora é igual a alguém que edificou a casa sobre a areia.

Quantas vezes ouvimos palestras, aulas, discursos, oficinas, seminários, conversa do dia a dia e, não conseguimos manter nossa mente focada. Grande parte do que ouvimos diariamente é esquecido, grandes ensinamentos são perdidos constantemente. Muitas pessoas dizem “não preciso de tal matéria” e no passar dos anos se descobre em um momento em que o ensinamento antes desprezado seria incrivelmente útil. Assim somos, temos nossa mente vagando sempre.

As situações da vida, boas e más, ocorrem para todos. Mas o início de tudo é ouvir, entender e práticar. Jesus tinha começado sua pregação, as multidões o ouviam a pouquissímo tempo. Uma coisa ele já sabia, muitos desprezariam e esqueceriam aquilo que haviam ouvido. Para o bem delas, quando o tempo díficil da vida chegasse (as tempestades na história) era importante que elas se lembrasse da imensidão do amor do Messias.

Incrivelmente as histórias que ele contou a partir dessa se interligam e mesmo contadas para pessoas diferentes, em lugares e tempos diferentes todas as histórias contam uma história maior. Te convido a montar esse caminho deixado através de alegorias junto comigo. O ínicio da jornada sobre as histórias que montam uma história maior começa com:

Escute e edifique sua vida com base no ensino que tem ouvido.

Como farei isso? Porque eu farei isso? Isso se responderá nas próximas duas histórias… Por hoje, boa noite!

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