sexta-feira, 13 de abril de 2012

Série - O Reino de Deus #2


Bom dia galera! Voltamos com o estudo e partimos para um dos melhores capítulos que falam, quase em exclusividade, sobre o Reino de Deus. É muito importante destacar entre cada capítulo da série que o Reino de Deus não é igual a um reino com um rei humano e os moldes que estamos acostumados a ver nos filmes e livros de história. Mas, isso faz parte da conclusão. Chegaremos lá. Bem vindo ao sofá.

#2
Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos. Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado. Mateus 13:31-33

Provavelmente, você sinta uma facilidade, em uma primeira vista, em descriptografar as histórias. Vivemos em uma sociedade altamente simbólica e visual, além de carregarmos todo um contexto histórico das histórias cristãs. Claro que não é tão simples, e não foi nem para os díscipulos que estavam acostumados com aqueles exemplos no seu dia a dia. Vemos em Mateus 13:36-43 que eles precisaram de perguntar a Jesus sobre algumas histórias especificamente.

Agora, continuando a exemplificação, Jesus acrescenta mais uma história que desperta, pelos a mim, uma curiosidade maior.

Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Mateus 13:44

Em certo modo, Jesus sempre traz características em seus personagens. Seja profissão ou modo de vida. Essa história não nos revela quem é esse homem, apenas que ele encontra algo valiosíssimo para si, chegando ao ponto de vender tudo, pouco ou muito, o que tem para comprar o campo. Ele não usurpou o tesouro, ele não pagou o preço pelo tesouro, até porque foi por ele mesmo considerado mais valioso do que suas posses. Ele compra o direito de ter para si o tesouro. O que era? Jesus não disse. Que benefícios lhe traz? Não sabemos. Porém, o Reino dos céus é semelhante a isso. Ousaria tentar um definição, provavelmente incompleta, de que é exatamente o desejo incalculável de tê-lo. Ou melhor, que ele provoca um desejo, sem métricas, para se tê-lo. Talvez. Essa história me fascina, gosto de não fechar uma pensamento sobre ela. Bom, continuemos...

Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a. Mateus 13:45-46

Interessante essa nova história contada. Parece, se olharmos desapercebidos, que é tal qual a outra. Mas, dessa vez Jesus não compara o Reino dos Céus ao objeto que desperta a vontade de vender tudo para se tê-lo. O Reino é comparado agora ao homem que faz isso, só que não é qualquer homem, e sim um que estava incubido para fazer isso. Provavelmente, os discípulos tenham compreendido a metáfora para o plano da salvação nessa história só depois dos fatos ocorridos.

Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Mateus 13:47-48

A última história da sequencia apresenta o final da narrativa. A mensagem contada pelo Reino, o crescimento dele e nele gerado, o desejo pela sua busca e também pela sua busca de filhos para o Pai e, por fim, a realidade de que muitos se aproximam dele por qualquer outros motivos, menos pelos que deveriam. Esses, infelizmente, um dia serão distanciados do Reino em que estiveram, mas que nunca tiveram em seus corações. O verso 52 do mesmo capítulo encerra colocando que todo escriba/professor ou responsável pela sua divulgação é como um pai que diante de sua família tira de seus pertences coisas novas e coisas antigas.
A seguir vemos na história do Mestre um fato marcante sobre o Reino. Jesus concede aos seus díscipulos a possibilidade de ligar e desligar algo na terra e em seu reino.

E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Mateus 16:19

Concordar, dizer, expressar, ser ouvido, ser atentido. Essas coisas são um dos variados significados desse versículo. Muitos homens vêem as manifestações do Reino de Deus das mais inimagináveis formas possíveis.

Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino. Mateus 16:28

Por exemplo, algum tempo depois Jesus levou alguns de seus díscipulos para um monte e eles puderam ver ele se manifestando em glória celeste. Porém, isso não os tornou mais santos. E sem dizer que ainda imaginavam o Reino de Deus igual ao reino de seus imperados romanos.

Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? Mateus 18:1


Paramos por aqui por hora. Veremos como Jesus, depois de tudo isso, voltou ao assunto de ensinar aos discípulos como não compararem o Reino dos Céus a um reino humano. Até terça-feira.


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