sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Duas tendências... TENDÊNCIAS!


Essa semana na agência em que trabalho participei de um workshop sobre as classes sociais CDE. Claro que não vou falar de coisas publicitárias hoje aqui. Todavia, quero expor duas suspeitas, duas tendências possíveis de acontecer na história da igreja moderna. Consideremos esse post um anexo para a Série sobre a igreja moderna.

 Para não dizer que eu não falei das flores...

Primeira - Evolução digital e tecnologia

Você já ouviu falar dos conceitos dos “nativos digitais”? Não há nada mágico nisso, todos que nasceram de 80’ para cá com certeza já o são. Esse modo de pensar, traduzido magnificamente pelo Walter Longo à Matriz Comunicação em uma entrevista, não é novo e nem difícil de entender. Tentando uma síntese, pense no grupo de pessoas que nasceram dentro das épocas mais modernas em questões de tecnologias. Tudo bem que você pode ter visto o tal “celular tijolão” quando criança, não importa. Você viu, já existia então. Então você nasceu nessa época. Simples assim. Os mais velhos podem migrar para essa geração digital ou fazer visitas esporádicas não estabelecendo uma conexão verdadeira com essas tecnologias.
              
Enfim, estive observando a mim mesmo e aos mais próximos. Por exemplo, meus irmãos que são 10 anos mais novos que eu fazem um uso inexplicável da internet. A forma que interagem já é uma maneira totalmente diferente da minha. Do que estou falando? Os conceitos virtual e real, on e off.

Detalhando

Minha geração e os mais velhos viveram muito intensamente um padrão de vida sem muita tecnologia. E são esses mesmo que insistem nessa chatice de dizer:

— As relações virtuais não são como as reais.

Bom, talvez não fossem. Mas estão se tornando. O mundo de hoje não se divide em vida real ou virtual. Esses conceitos estão se fundindo. Tudo é real, às vezes expressado no ambiente físico, outras online. Essa nova geração tem conseguido fazer essa fusão. Por isso, que é muito fácil se conectar e conhecer pessoas online, brigar e perder amigos por conta de uma frase mal dita no MSN. As pessoas tem se aproximado mais. E não seja um arcaico dizendo que se aproximam virtualmente, mas não fisicamente. Todo contato online, a não ser que a distância seja além do município, acaba levando para o físico. O que importa é que a divulgação e exposição de conteúdos online, o nascimento dos blogs e vlogs, twitcam e derivados. Trazem a possibilidade de uma futura igreja virtual. E só a geração do futuro saberá vivê-la e pastorea-la. Os mais tradicionais acharão isso um absurdo. Mas, grandes igrejas serão aquelas que com um streaming sintetizarão acessos de milhares de pessoas. Espero que os primeiros a fazerem isso sejam as pessoas intencionadas em falar de Jesus. Porque se procrastinarmos isso, esses falsos cristãos que querem grana travestida de dízimos farão isso e arrebatará milhares de inocentes para a boca de um lobo.

Isso nos leva para a segunda tendência...

Segunda - A durabilidade do império pseudo-cristão
               
Uma coisa que quem trabalha com mercado publicitário sabe muito bem é que no Brasil as classes sociais tem tido uma mudança significativa. Centenas de reportagens estão disponíveis em canais de vídeo, na internet, sobre isso. Então o assunto é grande para explicar aqui, confiando que você já viu essas reportagens ou vai clicar em algum dos links espalhados pelo post.


Detalhando:

O consumismo aumentou, as classes mais pobres estão tendo ascensão. Mesmo que continuem como no máximo classe C, o poder e a transformação que estão tendo são visíveis. Mas para a religião é um prato cheio, essa maioria de pessoas desejam como mostra a pirâmide de Maslow coisas além das que só satisfazer seus interesses básicos.

Se Deus der mais do que isso. Uma vida abundante, por exemplo. Talvez um carro ou um concurso, talvez nós sejamos feitos para a vitória constante, nossa prosperidade seja a vontade de Deus e blá blá blá. Se alguém falar essas coisas, toda essa massa intensa de pessoas que consomem isso e deseja isso, vão também estar ouvindo esses manipuladores. Como esses falsos cristãos sempre existirão bem provável que os grandes impérios monopolistas e hierárquicos do cristianismo contemporâneo perdurem muito tempo e seus fieis alienados seguidores continuem o patrocinando. Afinal, CRM maravilhoso eles têm. Infelizmente.




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3 comentários:

  1. Bruno...TU É GÊNIO DEMAIS!!!
    rsrs
    sério!!!

    escreve mais sobre isso.

    =D

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  2. Conheci nesse final de semana um profeta de verdade, (sim, existe!) do tipo dos cinco ministérios. Pois bem, ele lançou uma palavra de Deus sobre o Brasil. De que passariamos de importadores para exportadores, inclusive "no viver e fazer viver o cristianismo". Falou sobre uma igreja da internet, sobre o facebook de Deus, sobre apostolos das redes sociais, idéias do céu sendo materializadas na terra na moda, educação, publicidade, artes, etc. Quando li o seu texto só pensei nisso. Gostaria de conversar um pouco mais com voce sobre essas coisas...
    aline
    http://aline30.wordpress.com/

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  3. Mano, tu nasceu pra isso mesmo....tamo junto....precisando, é só chamar ...como sempre....kkk....

    Arrepia filhote!!!!

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